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Postado em 24 de Fevereiro de 2017 às 16h08

SAÚDE DA MULHER: muito além dos cuidados ginecológicos

Toda mulher deve estar ciente sobre as particularidades da saúde feminina e tomar os cuidados necessários para prevenir as doenças mais decorrentes. É importante estar sempre em dia com os exames ginecológicos, mas não se pode deixar de cuidar de outros aspectos da saúde. Afinal, mulheres são predispostas a diabetes e doenças coronarianas em uma porcentagem maior que os homens.

Normalmente no Mês da Mulher falamos sobre o exame preventivo do câncer de colo de útero, o Papanicolau, que é um exame altamente recomendado a todas as mulheres acima de 21 anos, a ser feito anualmente. Mas hoje vamos além. Vamos falar dos aspectos cardíacos relacionados à glicose e lipídios, que são aspectos igualmente fundamentais para a saúde plena das mulheres.

Mas antes um parêntese para falar brevemente da campanha MARÇO MULHER ELISA, que o Elisa Análises Clínicas preparou para presentear todas as mulheres que desejam ter uma saúde perfeita.

As pacientes que realizarem um exame de glicemia e um perfil lipídico ganham um Papanicolau. O brinde é válido de 06 a 31/03/2017.

Feliz Mês da Mulher!

DIABETES: MULHERES MAIS ATENTAS!

Uma pesquisa feita pelo Mistério da Saúde em 2011 apontou que a diabetes é mais frequente nas mulheres no Brasil. Enquanto nos homens a incidência aumentou de 4,4% (2006) para 5,2% em 2011, a doença atinge 6% do público feminino.

As diabéticas podem ter complicações no que se refere a doenças cardiovasculares, comprometimento de rins, retina e nervos. A angina e infarto são mais comuns em mulheres diabéticas, assim como o maior risco de gangrenas e de coma por cetoacidose (descompensação grave do diabético tipo 1) que é 50% mais frequente em mulheres.

GLICOSE E ALTERAÇÕES CARDIOLÓGICAS EM MULHERES

Estudos apontam que o coração das mulheres é mais vulnerável a uma alimentação com alto índice glicêmico. As dietas abusivas em carboidratos são conhecidas por aumentar os níveis de glicose no sangue e de gorduras nocivas ao coração. Além disso, este tipo de consumo alimentar também favorece a redução dos níveis de HDL, mais conhecido como colesterol bom. Todos estes fatores são prejudiciais para a saúde, pois favorecem o aumento do risco para doenças cardiovasculares.

Cientistas italianos puderam constatar em um estudo com cerca de 48 mil adultos, onde avaliaram a repercussão das alterações cardiológicas entre grupos de homens e mulheres, que 25% das mulheres que consumiram maiores proporções de carboidratos com alto índice glicêmico, apresentaram cerca do dobro do risco para doenças cardiovasculares comparadas aos 25% das mulheres que consumiram menores proporções destes produtos. Entretanto, o mesmo comparativo foi realizado entre os homens e nenhuma ligação foi encontrada entre a ingestão de carboidratos em geral, índice glicêmico e risco de doença cardiovascular.

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Mulheres têm duas vezes mais chances de morrer de infarto do que os homens, diz estudo apresentado no Congresso de Cardiologia da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). De acordo com o cardiologista Antonio de Pádua Mansur, do Instituto do Coração, elas também têm dificuldades na mudança de alguns hábitos fundamentais para evitar fatores de risco, como obesidade abdominal, sedentarismo e diabetes.

As taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares em mulheres são quatro vezes maiores em mulheres brancas e seis vezes maiores em mulheres negras do que as taxas de mortalidade por câncer de mama. A doença arterial coronariana é a principal causa do infarto do miocárdio (ataque cardíaco), e caracteriza-se pela formação de placas de gordura, chamadas de ateromas, nas artérias do coração. Tabagismo, hipertensão arterial, anormalidades do colesterol, diabetes, obesidade, entre outros, são fatores de risco para a doença arterial coronariana.

Em comparação com os homens, as mulheres antes da menopausa apresentam o LDL-c (colesterol "ruim") mais baixo e o HDL-c (colesterol "bom") mais alto. Embora as mulheres tenham menores taxas de hipertensão arterial e tabagismo do que os homens, as taxas de obesidade e diabetes são mais elevadas entre as mulheres. O diabetes é um fator de risco particularmente grave nas mulheres, triplicando o risco de morte cardiovascular.

Já as taxas de mortalidade de infarto do miocárdio são cerca de 50% maior em mulheres, na sua maioria relacionadas com a idade mais avançada.

Fontes: Acute Cardiac Care Congress; Dr. Tufi Dippe Júnior; SOCESP; Reuters; Terra Saúde; Mais Equilíbrio.

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