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Postado em 31 de Julho de 2017 às 15h24

Os riscos do glúten para a saúde

Sintomas, diagnóstico e tratamento da doença celíaca

Elisa - Análises Clínicas Sintomas, diagnóstico e tratamento da doença celíaca Uma em cada cem pessoas tem doença celíaca (intolerância ao glúten) e nove em cada cem pessoas têm hipersensibilidade ao...

Uma em cada cem pessoas tem doença celíaca (intolerância ao glúten) e nove em cada cem pessoas têm hipersensibilidade ao glúten, apesar de cerca de 75% dos casos de hipersensibilidade não apresentam sintomas gastrintestinais, informa o médico especialista Victor Sorrentino. A doença ocorre em pessoas com tendência genética à doença e geralmente aparece na infância (entre 1 e 3 anos), mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.

No intestino, o glúten age como uma espécie de cola que gruda nas paredes intestinais e resulta, aos poucos, em uma saturação do aparelho digestivo, inflamação silenciosa, hipersensibilidades, alterações metabólicas principalmente pelo estímulo do glúten ao sistema insulino-glicêmico, o que traz consigo alguns outros problemas bem desagradáveis como acúmulo de gordura abdominal, dores nas articulações, alergias, dores de cabeça, mau humor e irritabilidade, sensação de mal estar e, por todos esses motivos, pode até pode auxiliar no desenvolvimento de depressão.

Isso não acontece com todas as pessoas que consomem glúten, mas esta substância não faz bem a ninguém, tal como o álcool também não faz. Devem ser levados em consideração a quantidade ingerida, individualidade bioquímica e comorbidades pessoais. Por isso é recomendável, até mesmo para os que não tem intolerância, que alimentos como o pão com farinha de trigo não sejam rotina diária, mas apenas aquele alimento para se degustar eventualmente.

SINAIS MAIS COMUNS DA DOENÇA:

Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
• Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias)
• Prisão de ventre;
• Anemia;
• Falta de apetite;
• Vômitos;
• Emagrecimento / obesidade;
• Atraso no crescimento;
• Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
• Distensão abdominal (barriga inchada);
• Dor abdominal;
• Aftas de repetição;
• Osteoporose / osteopenia.

DIAGNÓSTICO:

Os EXAMES DE SANGUE são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Há os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE), que são altamente precisos e confiáveis. Porém a confirmação da doença celíaca requer um procedimento de endoscopia para, através de uma amostra de tecido do intestino delgado, encontrar certas mudanças na parede do intestino.

TRATAMENTO:

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.

ALIMENTOS PERMITIDOS A CELÍACOS:

• Cereais: arroz, milho.
• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
• Gorduras: óleos, margarinas.
• Frutas: todas, ao natural e sucos.
• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

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